Além da prática de exercício físico, outras técnicas pós-cancro são indicadas ao doente:
Esta técnica tem como objectivo o seguimento do indivíduo após ter concluído o tratamento, como forma de prevenção de recaídas, sendo necessário que o doente esteja atento a todos os sintomas ou efeitos secundários que possam induzir uma recaída. Inicialmente, estas consultas de acompanhamento ocorrem de cada 4 ou 6 meses, sendo que após 5 anos estas ocorrem apenas uma vez por ano.
Neste acompanhamento é necessário, também, a presença de um psicólogo, uma vez que estes doentes passaram por situações bastante difíceis, que podem ser ultrapassadas falando com pessoas que passaram pelo mesmo (como as reuniões de grupo, anteriormente referidas). Por exemplo, mulheres que tiveram de se sujeitar a uma mastectomia terão de enfrentar questões como a perda de auto-estima e necessitam, por isso, de um acompanhamento médico e psicológico, além do apoio da família, sendo que todos eles devem transmitir ao doente força e muito positivismo.
• Cirurgia reconstrutiva ou de implante - Este tipo de operações tem como objectivo a reconstrução do seio, para que este fique o mais idêntico ao que a doente (os implantes são mais frequentes nas mulheres) possuía antes da mastectomia. É importante que, quando as mulheres tomam a decisão de recorrer a este tipo de cirurgia reconstrutiva, recorram a um cirurgião plástico que lhes dará informações acerca de quando a cirurgia será feita, assim como o tipo de cirurgia mais adequado, bem como os eventuais efeitos secundários.
Durante muitos anos, devido à possibilidade de haver uma ligação entre os implantes que se fazem nos seios e determinadas doenças do sistema imunitário, levou a que muitas mulheres não escolhessem os implantes como método de reconstrução do peito.Contudo, estudos recentes provaram que o recurso a implantes não leva a doenças do foro imunitário, nem leva ao aparecimento de novos cancros ou de eventuais recaídas
· Gravidez – tempos, os médicos recomendavam as suas doentes que não ficassem grávidas nos dois anos após o tratamento bem sucedido de cancro da Mama. Contudo, estudos feitos indicaram que o facto de a mulher ficar grávida neste período de tempo não aumenta o risco de padecer outra vez de cancro da Mama.
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