As doenças, de um modo geral, podem ser divididas em três grandes grupos:
As doenças degenerativas e inflamatórias levam à multiplicação e perca de tecidos de órgãos. Enquanto que as neoplásicas (neo – novo + plasia – tecido) dão origem a tecidos novos. As neoplásicas podem dar origem a dois tipos de tecidos: os benignos e os malignos, sendo ambos designados por tumores. Apesar de serem tumores, as neoplasias benignas não afectam o organismo. Já os tumores malignos afectam o mesmo, levando muitas vezes à morte do indivíduo portador.
Através deste trabalho, pretende-se fornecer todos os esclarecimentos que se consideram fulcrais sobre as neoplasias malignas, também designadas por cancro, uma das doenças que mais mortes causa em Portugal, e também no mundo, e para a qual há, ainda, muitas dúvidas e incertezas junto da comunidade médico-científica. Contudo, e segundo o Professor Manuel Sobrinho Simões, a investigação no cancro e noutras áreas tem vindo a desenvolver-se “ Nós temos, hoje, áreas de investigação em ciências da saúde, em que somos tão bons como os bons países europeus, o que temos é menos gente, menos massa critica, menos tradição de avaliação e menos sustentabilidade de investimentos”
É importante começar por distinguir tumor benigno de tumor maligno. Um tumor benigno é apenas um conjunto de células que se divide de forma anormal, não tendo estas capacidade invasiva, nem de se espalharem por metástases (alteração de posição de uma célula cancerosa, deixando o tumor inicial para se instalar e proliferar numa outra célula para outro local no corpo do portador), estando muitas vezes cobertos por uma cápsula que faz com que não consigam espalhar-se pelo corpo. Entende-se por tumor maligno a um conjunto muito heterogéneo e multifactorial (resultado de vários factores ambientais e genéticos, por exemplo) de doenças que têm em comum o facto de apresentarem sempre o crescimento (maior ou menor, dependendo dos casos) de um tecido neoformado.
No comments:
Post a Comment